terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Tudo Sobre Minha Mãe



Quando eu tinha sete anos eu apanhava da Talita. Na verdade todo mundo apanhou da Talita aos 7 anos, era como se fosse um rito de passagem!
Talita era uma menina muito má, cerca de 8 cm mais alta do que eu, que falava com um sotaque itapipoquense digno de roça e que tinha o cabelo bom. Eu era uma paulistaninha criada em apartamento, que nunca tinha estudado em uma escola pública, usava aparelho móvel e óculos de aro cor de rosa e tinha o intelecto muito mais desenvolvido aos 7 anos do que a Talita e todos os seus 6 irmãos, juntos dentro do fusca-abacate da mãe da Talita.
Eu ia apanhar da Talita, isso era fato. Eu sabia disso, Talita sabia disso, toda a primeira série A do Grupo Escolar Júlio de Mesquita sabia disso. Era uma questão de tempo e oportunidade.
Ela me provocou durante meses, esperando que eu tomasse alguma atitude pra justificar a briga. Roubou meu casaco da Barbie, a minha caixa de giz pastel e fez todo mundo acreditar que eu quebrei o estojo da Juliana Martins, que no fim das contas também queria me bater. Ela tinha uma mente maquiavélica a Talita, e demorou meses pra executar o plano perfeito.
Eu ia embora de perua escolar, que fatalmente atrasava, por isso eu sempre acabava sozinha na porta do grupo batendo papo com o Tião-pipoqueiro, que me liberava uns piruás em troca das histórias de fantasma que eu inventava sobre o prédio da escola.

Já a Talita ia sempre embora de fusca-abacate, junto com seus 6 irmãos e, naquele dia, junto com a Juliana Martins.
Foi uma luta injusta meus caros. Foram necessários dois irmãos pra me segurar, e só mais dois pra imobilizar o Tião-pipoqueiro. A Juliana Martins só puxou meu cabelo, mas a Talita não... Ah minha gente, vocês não sabem do que é capaz uma menina de 7 anos que cresceu no meio de 6 irmãos. Ela sabia brigar, mas brigar naipe UFC.
Ao final dos 4 minutos mais longos da minha vida eu tinha levado um prejuízo de:

- Uma lancheira da moranguinho;
- Caderno do piaca-pau + estojo de três partes de tecido (daqueles que você coloca o lápis de cor de um lado, lapis-borracha-apontador no meio, e o terceiro compartimento é pra guardar as cacas de lápis apontado);
- A perna do meu óculos rosa;
- Toda a minha dignidade diante do Tião-pipoqueiro que me achava a menina mais sabida do mundo;
- A coragem de aparecer na escola de novo.

Quando a perua chegou eu vi a satisfação no rosto de Talita. Chorei até chegar em casa escondendo os ralados do joelho, e sabendo de ante-mão que só uma pessoa nesse mundo poderia me ajudar a resolver esse problema....

- “Mãaaaaaaaaaaaae, a Talita me bateu!”

E então eu vi a transformação. Aquela que sempre foi um poço de calma e parcimônia diante dos meus olhos se tornava uma versão avermelhada do Hulk. Ela pegou a sua malinha de primeiros socorros e enquanto limpava os machucados me disse muito séria: “Você vai esperar essa Talita ficar sozinha e vai sentar a mão na cara dela”.
Juro, eu esperava ouvir tudo, menos isso!

No dia seguinte a Talita foi ao banheiro na aula de Estudos Sociais e eu fui atrás. Não lembro muito bem como tudo aconteceu, flashes de tufos do cabelo-bom da Talita entre os meus dedos... A Cida, inspetora de alunos, me dando mais uns 30 segundos pra descer o braço na menina mais mal-educada que já tinha passado por aquela escola... Sangue... E o olhar de horror de Talita após os 30 segunos da Cida quando o hound acabou.

Subi pra sala da Diretora triunfante, ela já tinha ligado pra minha mãe. Só quando sentei naquele banquinho gelado senti que minha vida podia estar acabada. Eu tinha entrado para o mundo do crime... Aos nove anos estaria contrabandeando Babalus pra classe, aos 12 entraria pra gangue da 6ª série que roubava dinheiro do lanche, aos 14 ia namorar um fugitivo da Febem, ia engravidar aos 15 e virar dona de buteco na Zona rural sem nenhum dente na boca!!!! Lágrimas se esvaíam dos meus olhos, o terror era inevitável e eu já me conformava com a minha vida cirminosa quando ela chegou, vestida de branco, a primeira coisa que fez foi me dar um abraço e a segunda foi dizer pra diretora antes que ela pudesse respirar:

“Fui eu quem mandou minha filha descer a mão nessa menina. E isso eu podia ter dito pra senhora por telefone, mas essa criança é tão mal-educada e tem um futuro tão triste que a mãe dela também merece apanhar. Por isso eu vim aqui pra esperar a mãe dela chegar e sentar a mão na cara dela também!”

E assim se formou a maior crise diplomática do Grupo Escolar Júlio de Mesquita. A diretora já tinha chamado a mãe da Talita, e naquela época minha gente não tinha celular, portanto a merda estava feita. Ficamos eu e minha mãe sentadas no banquinho gélido e eu, ao invés de delinqüente juvenil, me sentia como o Mell Gibson no Filme Coração Valente, com a cara pintada de guache azul só esperando o momento de mostrar a bunda pra mãe da Talita...

Mas não foi bem isso o que aconteceu... A mãe da Talita era cozinheira em uma doceria, e o pai da Talita, bom, agente não sabia quem era o pai da Talita... Ela ficou tão envergonhada por tudo que tinha acontecido e desabafou os muitos problemas que ela passava! No fim a minha mãe acabou dando a cesta básica que ganhava do hospital pra mãe da minha carrasca. Eu e Talita assistimos tudo, eu me sentindo mal por ela e ela sentindo vontade de bater mais em mim.

Depois disso a Talita nunca mais me bateu. Também nunca mais falou comigo, e hoje eu imagino os motivos por ela querer sacanear tanto as outras crianças.
Nunca mais vi a Talita mas graças a ela eu entendi, em um dia, tudo sobre minha mãe.

47 comentários:

Sâmia disse...

Eu apanhei de duas meninas na infância: Paulinha e Débora. Foi o suficiente. Depois disso, passei a bater em todo mundo que me olhasse torto. Por muitos anos eu bati em todos os meninos do colégio, todos os dias. E foi assim que me tornei a pessoa violenta que sou hoje. Que história bonita, não é mesmo?

Sol, adoraria a cervejinha pra aliviar o calor e falar mal das paulistanices da vida. O porém é que estou no Rio, em merecidas férias na casa de mamãe.

Pode ser quando eu voltar? :)

beijo!

PS: AMEEEEEEEEI o beijinho doce em versão hardcore... hahahaha.

Bell Bastos disse...

Amém irmã! Nos livramos do capeta azul claro! hauahuaaua

Não, mas agora eu tenho que falar, excluí o meu Orkut e hoje estou fazendo o meu MySpace. É, a rehab é difícil... Ma sum dia quem sabe eu esteja sem meu MySpace também?!

______________________

Cara, eu queria que a minha mãe tivesse me dito isso quando eu apanhava do meu primo mais novo (é, ele era mais novo que eu, mais baixinho que eu e quem apanhava ERA eu!), mas nãão, ela sempre me dizia: Minha filha, você não pode bater nele, ele é menor que você... E se você bater nele eu te bato!

Aí eu nunca bati nele... E acho que por isso que eu me tornei essa menina amargurada... ahuahua Tá, brincadeira. Mas hoje em dia ele nem ousa mais bater em mim, porque ele sabe que eu já psso bater nele... uahauhaua

DESIRE disse...

Adorei a história!!!
Beijos prometidos

Inspirações disse...

Gostei de sua mãe...

parabéns pelo post...

um grande abraço amigo e de quem é seu seguidor..

http://inspiracoesmatinais.blogspot.com

Da Silva disse...

Eu sempre fui muito maior do que o normal pra minha idade, logo nunca tive problemas com valentões.

A propósito, já corrigi a imensa injustiça de não ter linkado o Sutiã 44 lá no meu cafofo virtual. Continue sempre bem-vinda.

PS: Pensando bem, acho que eu era o valentão. Eu precisava era ter encontrado uma Mamãe-Sol que fizesse eu entrar na linha.

Ô Sâmia, se você não pode aceitar o convite pra cerveja por estar no Rio, então eu gentilmente tomo o lugar da Sol e convido, viu?

megat disse...

Hi!! Your blog are very nice and more info. I hope follow my blog and please click my google ads

Paola disse...

Sabe que eu já dei essa instrucão para minha filha, tinha uma garota que azucrinava tanto as idéias da menina, que num primeiro momento disse para ela não falar com aquela chata, como não adiantou eu disse, manda brasa, bate mesmo... deu certo, a chata se aquietou.
Com meu filho foi diferente, um moleque, tipo bate e corre estava deixando meu filho muito incomodado, um dia o tal moleque veio querendo fazer a caveira do meu filho, chamei meu rebento e disse na cara do peste: "Filho, nunca mais quero ouvir reclamação, a próxima vez que ele te encher, desce o braço".
Só prá manter cada macaco no seu galho!

Beijo

PAola

Cadinho RoCo disse...

Tudo tem lá a sua razão de ser.
Cadinho RoCo

Fernanda disse...

Olha...eu nunca apanhei, mas também não batia de graça. Era meio Peter Pan, defensora dos frascos e comprimidos, enfim. Minha mãe falava que eu não podia fazer isso e meu pai dizia pra descer o braço na molecada que fosse babaca e provocasse, sempre ouvi meu pai...ahahahahah

Beijos

Fodástica sua mãe!

Julyane disse...

É...acho q seu destino sempre foi descer a mão( ou as plataformas) no Julio de Mesquita ou na Universidade Julio de Mesquita Filho

Just a Boy disse...

dor, humor, magia, diversão... tudo isso voce encontra no filme "Mãe, a Talita me Bateu", aqui, na sessão da tarde
kkkkkkkkkkkkk
Mew, que texto absurdamente hilário.
bom demais mesmo
adorei
virei fã

Luiza Belacque disse...

Minha mãe também falava pra eu revidar se me batessem. não que eu precisasse muito, já que eu era (sou até hoje) meio assustadora.. .hehe
Nunca comentei antes, mas já acompanho seu blog faz um tempo.. seus textos são ótimos!
:**

Tibira disse...

O mundo infantil é muito hobbesiano, na acepção mais clássica da palavra!!! Eu sentava o braço, a perna, o estojo na cabeça da negada...ahahahah... me tornei uma pessoinha violenta, porém carinhosa..... kkkkk
beijos

Sol! disse...

Pois é, o homem lobo do homem... Ou melhor,é a lei da selva mesmo...
Do manda quem pode e obedece quem tem juízo!!!

E a pirralhada assim aprende a ser má desde o jardim da infancia...
é foda
crianças sabem ser malignas qdo querem.. ME DO

coizinha disse...

nossa.
apanhei uma vez...nas verdade, eu fui defender meu irmao e acabei levando uma bofetada. depois disso o menino que me bateu[sim, pasme, foi um menino] saiu correndo e eu fiquei la com cara de abestalhada sem entender...
depois disso botei pra chorar achando que ia apanhar mais em casa[sim, pasme, meu pai sempre disse "se chegar apanhada em casa, apanha mais"]
e foi o que aconteceu: quando cheguei, levei uma surra...

e pra voce, ó, justiceira que se pergunta "e seu irmao, o que aconteceu?"
pois bem...ao meu irmao nao aconteceu nada, alem de uma crise de risos por eu ter apanhado duas vezes...

ah!
mas nao ache que minha triste historia termina assim[hohoho]
nao, cara amiga, hoje alem de bater em outros garotos eu tambem bato muito no meu irmao querido...[que nao mais pode revidar, por ter passado dos incriveis 1,50m que eu midu, porque papai sempre disse "nunca bata em alguem menor que vc"]

-mããããããããeeeee, ele bateu em mim...

Sarita disse...

Não quero ferir seus sentimentos, mas isso aqui é mais cômico que trágico.

Nunca passei por isso, sempre fui maior que minhas colegas da mesma idade. E caso se metessem comigo eu metia a mão - Não era uma Talita da vida não! Juro! hahaha

Adoro tuas historias.

Beijos, Zin.

Elaine Gaspareto disse...

Olá!
Que dizer? Hilária sua narrativa, sua mãe é muito diferente da minha, que era bem capaz de completar a surra quando eu chegasse em casa.
Fica com Deus

Anônimo disse...

muito bom, gente.
adorei o seu perfil;
meio 'poema de sete faces' *-*

Sol! disse...

Gente, minha mãe é mto fodástica mesmo!
Eu sei que nem é dia das mães mas tem coisas que não precisa ter data pra ser falada!

Acho que o meu gde medo de ser mãe um dia é no fundo pq eu sei que não vou conseguir fazer melhor que ela, jamais...

Natália disse...

Nossa, adorei tua mãe! E pobre Talita! Bela história!

Persona disse...

Como a gente consegue tirar coisas boas de histórias como essa... acho que é mais uma história de como a gente começa admirar a mulher e não a mãe.

Eu sofria com a pentelha que puxava meu cabelo na fila de apresentação do balé. Não meti a mão nela, mas saí balé e por causa disso não me tornei a Ana Botafogo.
Mas eu nem queria ser a Ana Botafogo mesmo....

Persona disse...

É meu bem... a "bunita" aqui é expert em demonstrações de emergência.
Acho que vou começar a fazer em festinhas, despedidas de solteiro e etc... pagando bem...

Mulher, e o encontro de blogueiros? Vamos fazer?

Beijos

Anônimo disse...

Sol, Sol! Volte a brilhar!


Dónde estaz corazon?



Beijos e visita lá!

Raffs disse...

como você escreve bem!!
narrativa que prender..

gostei da história, da moral..
gostei de tudo!

estranha a reação da sua mãe..
não sei o que a minha faria.
sei que não duvido nada..

beijos *-*

Larissa Santiago disse...

não vou mentir, não li ainda o texto, só vim te dizer q tem um selinho pra vc lá no meu blog...

[volto pra ler amanhã] beijossss

Gab Irala disse...

Ai adorei a sua mãe..
a minha nunca diria isso..
ia no máximo ir falar com a mãe dela..
ashuashusahsa

adorei o blog!
Beeeju.

Tamara disse...

Guria!!!!
É a primeira vez que viemos aqui (meu namor e eu) e nós adoramos as tuas histórias!
Vou te linkar agora no meu blog!
Beijos

Leonardo Filizolla disse...

hahahaha
todo mundo tem um carma desse na infância.
o meu era o Paulo Jr, que me bateu toda a alfabetização e a 1ª série, além de comer meu lanche,baixar as minhas calças, não me colocar no time, me chamar de mulherzinha e etc.
Dai, na segunda série eu engordei subitamente e bati nele até a 4ª quando ele finalmente reprovou.
Adorei o blog.
Vou te linkar viu?
Passa no meu.

:D

Thaís disse...

Puxa, minha mãe nunca me encorajou a bater em ninguém. Ao contrário, ela sempre me achou a culpada, como se eu fosse A Maligna.
Certo que eu tinha uma lancheirinha com a qual sapecava TODOS os meninos, mas só qdo eles me provocavam.
Até que me começaram a me chamar de Xee-Ra (grafia do mal) e um menino, o Mário, extrapolou.
Aí a briga envolveu mamis, euzinha, o Mário e o pai do Mário....o maior barraco!!
Mas até hoje ela ainda acha que fui eu....

Anônimo disse...

Nossa esse e definitivamente o blog que procura! Life makes sense again!
Parabens! Comecei a ler esse ultimo post e me recordei da surra que levei quando tinha 8 anos de uma menina chamada Helaine, ate hoje fico pensando que tinha quer ser a Helaine com H, pra fazer uma coisa daquelas!
Quero dizer que virei fan!
Greetings de New Jersey-USA

Fernanda

Frederico Oliveira disse...

Ah, Sol... tu também era humilhada quando era criança...

Eu vou logo dizer q eu num prestava não... eu era um dos malignos. Eu batia nos meus primos, na minha irmã e ainda furei a cabeça do meu pai com um garfo (medo de mim, nem lembrava mais disso) porque ele tirou um picolé da minha mão.

Se mexesse comigo eu sempre me vingava... agora estou uma pessoa normal...

Mas precisando acertar as contas com algum motherfucker é só me chamar que a gente quebra ele(a) na porrada, mas lógico, sempre com sapatos adoráveis!

Bjin e em breve estarei por aí...

;-)

Sâmia disse...

Sol, é verdade o post apagado????

Cruela Veneno da Silva disse...

bem, agora voce ja pode educar o mini big né?

beijos

Cruela Veneno da Silva disse...

é impressão minha ou um post desapareceu?

beijos

Neuro-Musical disse...

Gostei muito da sua forma de escrever. Simples, objetiva e inteligente. Você sabe como usar as palavras minha cara! Eu também fui uma criança um pouco humilhada na infancia e nunca tive coragem ao ponto de bater nos que batiam em mim, infelizmente. Fui muito desprezado também por primos mais velhos e etc...
Gostei mesmo...

www.centralldamusica.blogspot.com

L.S. Alves disse...

Vim aqui por causa do post que a Cruela roubou.
Tua mãe era foda! Até me emocionei e olha que não qualquer história que faz isso comigo.
Parabéns.
Um abraço.

Anônimo disse...

Olha chequei aquí através do blog da cruela,,,,que é cruela dimaisssssssssss mesmo... rs
pq lí sua historia tão maravilhosa, que me emocionou bastante, e me deixou cheia de lembranças e saudades de minha amada maezinha....
vou voltar mais aquí , tá!
adoreíiiiiiiiiiiiiiiiii
beijos ternos!
mineira

Anônimo disse...

Ola´.

também vim porque a cruela indicou e pelo visto acertou na mosca.

parabéns

*** Cris *** disse...

OLá Sol,td bem?
Adorei sua história rica em detalhes...Acho que em toda história a mãe deveria ser nossa heroína,acho que assim muitas mulheres cresceriam mais seguras.
Bjs!!!

Comentarista Abalizado disse...

Eu sempre fui uma criança muito cruel.
Claro que tinha meus momentos de doçura, mas, em geral eram em casa, ou apenas com minhas mãe. Para o mundo eu sempre o reservei o pior de mim.
Assim, acho que não me compacederia com a triste vida de Talita. Desafeta minha tinha mais é que ser dar muito mal... Apanhar de mim e da vida.
É, acho que sigo meio mauzinho...

Unknown disse...

Tb já apanhei de uma Talita da vida.
puta saco!
fico pensando porque deve existir meninas assim? =/
descobri seu blog pelo Calcinhas no Box!
Adorei seu espaço e agora já estou aqui te seguindo ;-)
depois confere o meu blog Programa Na Veia.
www.naveiaprograma.blogspot.com
Bjao!
=]

Sol! disse...

Bem vindos a todos e a todas indicados (as) pela Cruela! Meu, que surpresa boa ser homenageada assim pelo calcinhas!

Espero que o sutiã44 segure a bronca!

E a minha mãe é foda mesmo viu, até hoje minha gente! Exemplo a ser seguido!

Lekka disse...

Oi, Sol!
Que coisa mais gostosa o teu blog! Adorei a indicação!
E olha só, que mãe porreta que você tem. Ela lambeu as tuas feridas como boa mãe leoa que era (e continua sendo)e te fortaleceu e reforçou, tudinho no momento certo.
Parabéns!
Beijos
Lekka

Myself disse...

SENSACIONAL!

Eu não consegui parar de ler!!
E está muito engraçado,muito demais!
Rs!
Sua mãe é muito gente boa!

Beijos!!

Gustavo Martins disse...

fazia tempo que não dávamos as caras por aqui... genial.

peito pra enfrentar a talita... peito pra preencher um sutiã 44, peito pra escrever bem pacas assim

bjão!

Roberta disse...

SENSACIONAL!!! Fazia tempo que eu nao lia uma coisa tão bonita, tão bem escrita, e que me fez lembrar bons momentos da infância!!!

Unknown disse...

Eu sempre fui pequena e magrinha,segundo minha avó eu parecia um miquinho, pequeno magro e irriquieto. Apanhava muito do meu irmão que era o briguento da escola. Só ele podia me bater, se algum outro se metesse comigo ele ia lá e enchia a pessoa de bolacha.
Vai entender...