quarta-feira, 22 de junho de 2011

Cola o seu retrato (junino) no meu, Pra ver se cola

Junho é sempre um mês legal pra minha pessoa. Tem dia dos namorados, e eu ganho presentes fofos do Big, depois é meu aniversário, e eu ganho presentes fofos de todo mundo (olha que pessoa querida eu né?) e tem as Festas de São João.
Eu era meio traumatizada com festa junina. Porque pensa comigo, morando no interior, aniversário no meio de junho TODAS  as minhas festinhas de aniversário eram a caráter São João!
Festa Junina da Mônica, Festa Junina dos Ursinhos Carinhosos, festa do Power Rangers junino (tá, essa é mentira)... Enfim, eu até gostava da quadrilha, das paçocas, de pescaria mas né, tem limite. E o pior EU NUNCA ERA A NOIVINHA.  Na escola eu não era porque eu era feia. Sim, eu sei, vocês vão querer me consolar dizendo que agora eu dei uma boa melhorada (hohoho) e que o buyling todo já passou, mas o fato é que eu era bem zoadinha. Aparelho externo nos dentes (ortodontistas do Brasil, obrigada por não mais obrigar crianças a usar esse tipo de instrumento de tortura, e Ah! Dr. Ademir, meu ortodontista da infância, obrigada por ajudar os bulinadores da minha escola); eu usava óculos de grau de gatinho sabe? Daqueles que deixam qualquer um com cara de idiota, tinha cabelinho Chanel porque minha mãe resolveu não dar mais opinião nos meus cortes de cabelo após o evento Chitão em 1989 (e também porque era época da novela “A usurpadora”). Enfim eu era feia e não, eu não vou colocar nenhuma foto dessa época aqui porque se ela teve uma parte boa foi a parte em que acabou!
Só em caráter ilustrativo/didático, eu era mais ou menos assim (mas a armação do meu óculos era rosa porque eu sou mocinha) mas sem ser a Katy Perry - detalhe importante esse.

Mas o Cabelo era mais ou menos esse aqui ó:

Sim pessoas, era chanel + topete + franjinha "falsa"e o Celso Kamura cortando os Pulso em 1991.

Voltando aos assuntos juninos, eu era feia, como já muito bem expliquei, e nunca seria portanto a novinha da festa junina. E ninguém nunca pensou em me vestir de noivinha nas minhas festas de aniversário juninas, o que dava espaço para outras meninas virem de noivinhas e eu ficava lá, me arrastando pelos cantos de batom-blush na bochecha, pintinhas e chapéu que já vem com tranças. Resultado óbvio: Trauma.
Enfim, eu evitei comemorações juninas até ano passado, porque eu posso até ser traumatizada mas nem por isso o Theo não vai poder dançar ao som de “pula a fogueira ia iáaaa”. E esse ano festa junina aqui em casa foi em dose dupla, porque o Lil' Big também fez uma super performance a caráter no colégio dele.
Então lá fui eu para todos os preparativos juninos que me cabiam no papel de mãe e boadrasta.
Passo 1- Camisa Xadrez. Andei viu. Andei muuuito e não achava camisa xadrez número 10 por menos de 60 paus. Oi? Alguém sabe quem foi o gênio que inventou que camisa xadrez tá na moda? Agradece ele por mim e diz que graças a ele minhas comemorações juninas saíram muito mais caras do que o esperado! A camisa do Theo ele já tinha ganho  de herança de um priminho. Yes, nós reciclamos roupas!
Passo 2 – Chapéu. Fácil, loja de 1,99.
Passo 3 – Remendos. Aí que eu fiquei arrasada porque minha mãe fazia remendos ótimos nas nossas roupas, em formato de coração, estrela, violinha e por aí vai. Mas cadê a habilidade artística e o tempo quando a gente precisa hein?
Roupas ok, fomos pras festas, do Lill'Big num sábado e do Theo na sexta seguinte. Na verdade só fomos na festa do Lill' Big porque a do Theo foi fechada só pras crianças da escolinha. Muito pula fogueira, olha a cobra, paçoca, cachorro quente, quentão e vinho quente e cervejinha pros pais. A festa tava linda, o Lill'Big também, todo na estica de caipirinha. Quando ele foi dançar o Big chorou porque né, super emocionante a coreografia com narrador que grita “balancê”(oi?). Na verdade ele chorou porque ele é um cara de 2 metros de altura recheado de muito amor cremoso por dentro, mas como uma cobertura crocante de orgulho por fora. Rá. Melhor descrição Ever! Te amo Pre!(ok, voltando ao texto)
Na sexta fui arrumar o Theo e resolvi que já que a roupa não tinha remendo eu ia pelo menos fazer uma barbinha nele, estilo Nhô Theo! Já pensei comigo, vou ter que amarrar né, pra desenhar bigode na cara de bebê de 1 ano e 8 meses. Que nada! A hora que ele me viu com o lápis de olho em punho ficou quietinho e depois dançou em frente ao espelho todo orgulhoso da puberdade precoce. Nem preciso falar que ele tava irresistível né?
Mandei a máquina fotográfica na mochila e rezei pras tias não esquecerem de tirar bastante foto. No fim do dia, corri pra buscá-lo e assim que chegamos em casa fui ver as fotos na máquina claaaro. E lá estava ele, todo lindo, de caipirinha, sentado num banquinho, bem pertinho DE UMA MENININHA VESTIDA DE CAIPIRINHA. Oi? Perai, vamos pra foto 2 na qual ele deve estar curtindo a balada junina com os amigos. Foto 2 era ele e A CAIPIRINHA TOMANDO UNS BONS DRINK MAMANDO! Foto 3 Theo e A CAIPIRINHA enquanto Antônio segura vela. Foto 4 Theo e A CAIPIRINHA com cara de que foram pegos no pulo.
Ok, ok. Eu tinha visto o suficiente. Preciso falar que eu morri? Bom, a Caipirinha chama Gabriela, o Theo chama ela de Bibi e a tia da escolinha falou que os dois simplesmente se A-DO-RAM! Se enchem de abraços e beijos toda vez que se encontram e estão sempre juntos. Minha conclusão. O Theo tem uma namorada!
Conformada com o primeiro relacionamento amoroso do meu filho de 1 ano e 8meses (oi? bebi?alguém me joga água na minha  cara por favor),  Fui salvar as fotos juninas no computador e foi aí que eu vi o truque. Na última Foto onde a caipirinha aparece o Theo está com a mamadeira dela na mão enquanto ela faz cara de quem não está gostando nada disso! Ou seja, o xaveco todo foi só pra afanar a mamadeira dela! Rá! Meu filho não tem namorada! Ou eu sou uma mulher totalmente descontrolada que prefere se enganar do que ver fotos do filho com a amiguinha e cantar mentalmente “cola seu desenho no meu, pra ver se colaaaa”.
Obs: O texto ficou ENORME, espero que alguém leia hahaha. Beijos juninos com cheiro de pinhão pra vocês.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Operação Balada

Toda semana eu abro a Contigo! (oi?) e vejo fotos de celebs glamourizando em eventos de toda a sorte, de todo lugar e de todo gosto (ou da falta dele). Estão lá, lindas, maquiadas, de salto alto e sem filhos mas... Peraí, várias delas tem filhos (e eu sei disso porque vi foto de TODAS com o barrigão). Então, cadê as criança? Comé que faz pra tá toda semana sensualizando o Rio de Janeiro sem filhos? Não rola uma culpa básica? A criança não sente falta? Elas conseguem não falar sobre os filhos? To sendo muito careta, e a moda agora é namorar pelado sair por aí esquecendo que pariu?


Flávia Alessandra, deixou a Filha mais velha Giulia de 11 anos cuidando de Olívia de 7 meses e foi glamourizar na festa da novela Morde e assopra.


Fernanda Lima deixou os gêmeos João e Francisco de 2 anos em um hotelzinho em São Miguel Paulista pra poder ficar 3 horas no salão. E o cabelereiro não sobreviveu pra contar porque fez uma merda tão grande na cabeça alheia. 

Por último a mãe do ano, Dani Winits, que deixou Noah de 3 anos com o Pai Cássio Reis (bom pro menino né, vamo combiná) e o caçula Guy de 5 dias (oi? que porra de nome é esse?) na maternidade pra ir buscar o ex Jonatas Faro na Matinê da Loka em Sp.
Bom, to falando sobre isso porque né, rolou uma baladinha esse final de semana, aniversário da cunhada em um Pub e eu tive que ORGANIZAR UMA OPERAÇÃO DE GUERRA COM 1 SEMANA DE ANTECEDÊNCIA pra poder sair por 6 horas.
Vou resumir em tópicos porque eu tenho preguiça de escrever direito eu acho que fica mais organizado.

Resumo da Operação balada:

1 - Consgeuir me maquiar com um menino jogando controle remoto na privada e o outro chorando porque o irmão jogou o controle remoto na privada;
2 - Despachar os 2 menino no sábado a noite - Little Big foi pra casa da mãe e Theo pra casa da minha tia!God bless minha única tia que mora em São Paulo! Tia, beijo, me liga!

3 - Chegar na balada e não ficar pensando: " Vou gastar os tubos na terapia porque deixei meu filho na casa alheia pra vir cachaçar";
4 - Tentar falar sobre outro assunto que não o desfralde (sim, tá chegando a hora, eu  to meio abalada com isso, acho que tá muito frio pro Theo começar a cagar no peninco mas também acho que ele tá incomodado com a fralda, eu to assim, meio abalada com isso, pensando bem acho que vou esperar esquentar um pouquinho porque ninguém merece ficar com a bunda de fora num frio desses, se bem que quer coisa que gela mais os documentos do que  fralda mijada? Eu já falei que to meio abalada com esse assunto?)
5 - Lembrar que a grande e esmagadora maioria das pessoas que estão num Pub as 2 da manhã do sábado não tem filhos, nem nunca trocou fralda cagada portanto não estão nem um pouco abaladas com desfralde. Tentar falar de outro assunto.
6 - Perceber que não tem mais outro assunto;
7 - Trapacear e sair pela balada desesperadamente procurando alguém que use uma correntinha de mãe, sabe? Aquela com o pingente menino, ou pingente menina? Como uma vez já fez a Roberta, e, é claro, não encontrar;
8 - Resolver que tem que beber mais pra entrar no clima da balada;
9 - Ouvir as pessoas cantando " And I, had the time of my life" e soltar: "Conheo essa música, é do Dirty Dance!" e virar motivo de chacota pro resto da noite (velha, velha, velha, velha, sou tãaaaaao anos 80...);
10 - Ficar bêbada, fazer declaração de amor pro marido, falar pro Tio boa Pinta que gosta dele pra caralho, e chorar de saudade do filho;

Bom, finda a balada passamos no Mc Donalds porque a gente é muito radical e ri na cara do perigo (e do colesterol). Fomos dormir e acordamos desesperados pra ir buscar os meninos. Curamos a ressaca brincando de cabana antes de dormir.

E a lição aprendida foi: Se você é mãe pode até sair do ninho, mas o ninho nuca sai de você! E seus amigos vão ter que começar a aprender a aceitar que você só conversa sobre cocô e não conhece as músicas do momento, a não ser que seja o CD novo do Palavra Cantada.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Sobre mães, madrastas, filhos e a coragem no meio de tudo isso


Eu já falei um pouco aqui e aqui e aqui como foi o começo da minha relação com Little Big. De quanto foi difícil no início, como foi nossa aproximação e de quantas vezes fomos confundidos com mãe e filho... Então veio o Theo e, como bem diz a Roberta do Piscar de Olhos, eu fiquei totalmente monotemática.


Depois de uma avalanche hormonal de ocitocina, prolactina e mais um monte de hormônios inomináveis que fazem a gente chorar em comercial de fralda e arrumar briga com seguranças de Banco, as coisas foram se ajeitando com o Theo e a nossa família! Eu e Big casamos, duas vezes porque né, a gente se ama muito e resolveu casar a prestação pra reafirmar o compromisso. Eu me vesti de noiva, vi o Theo entrar na cerimônia com a minha mãe e o Little Big carregar as alianças! Aí é claro fomos viajar e deixamos o Theo por uma semana aos cuidados da Minha mãe e , quer saber, foi legal pra caramba!

E no meio disso tudo eu esqueci de contar aqui um detalhe importantíssimo dessa trajetória nada mole do meu humilde meia taça 44. Estamos com a guarda de Little Big.

Eu sei que a primeira coisa que as minhas leitoras mães vão falar é: MAS COMO ASSIM PUTAQUEOPARIU ELE NÃO ESTÁ COM A MÃE DELE???

Bom, daí que agora eu vou entrar num assunto delicado e que, sinceramente, até eu que estou vivendo a situação tenho dificuldade de entender...

Porque o Little Big tem uma mãe, certo? Que pariu, amamentou, trocou fralda, enfrentou a separação do namorido, Big, pai do seu filho, resolveu ir embora de São Paulo, depois voltou pois achou que não era justo afastar o filho do pai, e aí eu apareci, e ela no começo desconfiou de mim, mas depois a gente se conheceu e ela viu o tamanho do meu carinho e do meu respeito pelo filho dela, e achou que era hora de também procurar alguém pra dividir a vida e foi aí que apareceu no seu caminho um Canalha. E infelizmente levou dela não só todo o recurso financeiro, mas os sonhos de alguém que já tinha sofrido por demais nessa vida.

Esse parágrafo é só pra resumir (BEM RESUMIDO) o que aconteceu com ela. Mas ia ficar difícil de entender a história sem essa parte importante e eu espero que a Mãe do Little Big não se importe em ser citada aqui.

Acontece que vendo tudo isso acontecer com ela, Big percebeu que Little Big estava enfrentando todos esses desafios também, e passando por situações que ele não precisava passar com 8 anos de idade. Foi aí que ele me perguntou: “ Little Big pode vir morar com a gente?” E eu respondi: “ Claro que Pode” , mas já logo pensei que a mãe dele não ia deixar nem fudendo, porque eu não deixaria! Porque não é o fato da nossa situação econômica ser melhor que vai fazer a vida da criança mais feliz, e porque eu sou mãe né porra, e mãe não tem coragem de ficar longe de filho em hipótese alguma nesse mundo de meu Deus!

Mas o Big é meu parceiro, estava sofrendo por ver Little Big em toda aquela situação e eu tinha que tentar fazer isso por ele. Por eles!

Surpreendentemente (ou não) minha relação com a Mãe do Little Big foi sempre muito boa desde quando a gente se conheceu, pelo simples fato de que a gente se respeita. Eu respeito o passado dela ao lado do cara que hoje é meu marido, e ela respeita o meu presente, ao lado do ex-namorido dela. Evoluídas nós duas né não?

Acontece que por essas e outras ela sempre me escuta muito, a gente conversa e ela leva em consideração o que eu digo a respeito da educação do filho dela, meu enteado. Ela sabe que como ela eu quero o melhor pra ele, sempre.

E fomos lá, Big e eu, conversar com ela sobre a nossa idéia de Little Big vir morar com a gente. Eu falei sobre as escolhas que a gente tem que fazer na vida, que infelizmente ela estava passando por uma fase delicada e que lá em casa Little Big teria toda segurança do mundo pra se desenvolver, ele tem o quarto dele, tem os amigos, tem ótimas escolas lá perto e tem o pai, a madrasta e o irmão. E Big falou que não era justo Little Big sofrer pelos acontecimentos da vida da mãe. E eu já pensei comigo “ Cagou né, agora que ela nunca vai aceitar um troço desses!”

E pra minha surpresa ela disse que Sim, ele podia vir morar com a gente, ela ia estudar, dar um up grade na carreira, e quando se estabilizasse ele voltava a morar com ela.

OI? Como assim? Tá Louca? Bebeu? É seu filho! ÉFE- E-ÉLE-AGÁ-Ó! FILHO!

Juro que eu Choquei!

Como ela ia ficar todo dia sem saber se comeu, se dormiu, se tomou banho, se chorou, se fez lição, sei lá! Eu julguei Mesmo! Sem pudores! Pensei comigo: “ Mas que tipo de mãe aceita numa boa, amigavelmente, não morar mais com o próprio filho?” Bati no peito e jurei que se fosse comigo jamais me separaria do meu filho! E passei uns bons meses pensando assim, que ela era uma mãe relapsa, uma má mãe, uma mãe de merda mesmo! Tive raiva, quis tirar satisfação, sentia pena do Little Big e me sentia pressionada a preencher o papel que na minha cabeça havia sido abandonado!

Até que um dia tive que ir buscar algumas coisas do Little Big na casa dela e tivemos um momento só. Nós duas, de mãe pra mãe. E foi então que ela quebrou todos os meus preconceitos. Me lembro de ver o quão sofrido estava sendo aquela situação através dos olhos dela, no semblante. Ela sofreu demais, foi enganada, perdeu tudo e ficou só. Com um filho que dependia dela. E nesse momento nossa família estendeu a mão e pediu pra cuidar do Little Big e ela sabia que na minha casa o filho dela teria uma família, seria acolhido, teria conforto psicológico e financeiro. Pensando nele, e só nele, ela nos entregou o próprio filho com o coração dilacerado. Se tivesse sido egoísta, pensado só nela, não teria aceitado. Teria rejeitado nossa ajuda e continuado sua luta, com todas as desavenças e necessidades que ela enfrenta hoje e ainda vai enfrentar, obrigando o filho dela a passar por tudo isso junto.

Ela não foi, não é e nunca será uma mãe de merda. Ela é uma mãe de coragem! Que colocou o bem estar de um filho acima de qualquer sentimento próprio. Admiro o que ela fez. E espero de todo o coração estar à altura da confiança que ela depositou em mim. Afinal de contas, a gente não entrega filho da gente na mão de qualquer um.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A triste história do pai que amamentava

Dentro de toda a polêmica envolvendo a amamentação, resolvi fazer um desafio à minha imaginação...

E SE O PAI AMAMENTASSE?



imagem: blog freada na zorba

Bom, pra começar existiria licença amamentação e seria de 1 ano, porque né, até o cara ensinar a pega (a pega é o jeito que o bebê abocanha o peito para sugar o leite, e sim, isso tem de ser ensinado, pois o bebê não nasce sabendo mamar, ele nasce com instinto de sugar, a pega é a primeira treta da amamentação meus caros!) pro bebê, já foram uns 2 meses;

Haveria uma especialidade médica só para a amamentação, os Amamentologistas, pra atender pais com peitos rachados ou com Mastite, já que os pais leiteiros seriam incapazes de resolver esses problemas by them selves, e também porque as mães não iam aguentar mais ouvir o bebê e o pai chorando ao mesmo tempo;

O pai ia pedir logo uma anestesia local nas tetas, assim que a mãe desse a luz, pra anestesiar os mamilos. Amamentar dói no começo e sabe como é homem com dor né, parece que tá morrendo;

Todos os locais publicos seriam dotados de espaços específicos para a realização da amamentação, os Amamentódromos (tipo os extintos fumódromos) com poltronas confortáveis onde os pais com tetas leiteiras poderiam conversar sobre o campeonato brasileiro enquanto alimentavam seus rebentos;

Nunca mais um pai reclamaria por colocar o berço do bebê dentro do quarto, porque né, coitado do cara! Vai ter que acordar de madrugada pra dar de mamar e ainda andar até o quarto do Bebê, no frio? JAMAIS!

Caso um pai precisasse amamentar em público em uma exposição e fosse impedido por seguranças de faze-lo, formaria-se logo uma corja de pais leiteiros pra dar um cacete no segurança e ainda fariam grito de guerra, tipo torcida organizada: Amamentar é coisa de MACHO! Se eu quiser fazer eu Façooooo!

O Rafinha Bastos faria piadas sobre as tetas das mães serem secas porque vamo combiná, o cara nunca sabe a hora de parar!

O Marcelo Tas processaria o Carrefour por ter sido impedido de amamentar na fila do supermercado.

O pai que amamentasse ia se sentir no direito de ficar o dia inteiro sentando gemendo e reclamando de dor na teta enquanto a mãe ainda no pós parto faria de faxina a curativo de umbigo.

Depois de ter amamentado o filho por 4 meses, o pai ia desistir porque não aguentaria mais acordar de 2 em 2 horas, não poder encher a cara, ter de estar sempre a disposição do bebê e ainda lidar com bicos rachados e mastites. Sairia indignado, iria até a farmácia e compraria uma lata de NAN e uma mamadeira.

Moral da história: AMAMENTAR NÃO É PRA FIFIS! Tem que ter bolas pra fazer isso, e não é no saco minhas amigas e meus amigos, são duas bolas cheias de leite que enchem um sutiã! E ah! São bolas bem maiores que as dos machos do CQC!

PS: Esse post foi uma tentativa bem humorada de discutir um assunto sério, e faz parte da blogagem coletiva chamada pelo Blog Rede Mulher e Mãe! E se você se sentiu ofendido, faz o seguinte, me processa, ok?