sábado, 22 de dezembro de 2007

Dia de fúria


Top 5 de coisas pra fazer quando se está realmente puta:

1. Fumar
2. Socar alguém (que pode ser substituído por um saco de areia mas o resultado não é tão eficaz)
3. Fazer planos de vingança
4. Vudú
5. Beber uma dose de uísque ( eu no caso entorno logo a garrafa!)

Top 5 de músicas para se ouvir quando está realmente puta:

1. Nancy Sinatra; "Bang Bang (My baby shot me down)"
Trilha sonora de Kill Bill Vol.I

2. Pumpkin & Honey Bunny (com direito à intro do assalto)
Trilha sonora de Pulp Ficition

3. Killing in the name off
Rage Against the machine

4. Essa Mulher
Arnaldo Antunes

5. Vou Festejar
Versão do Monobloco ao vivo

Essa última é pra sapatear sobre o defunto!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

A gangue juvenil e A barata X-Men

Esse mundo tá realmente perdido!
Fui assediada por uma gangue juvenil composta por garotos de (pasmem!) 9 anos!
No começo me pareceram uma turminha normal, tipo uma get along gang do interior paulista (só que formada por seres humanos e sem cantar aquela musiquinha idiota).
Eles quiseram ver a piscina de 2 mil litros que tem aqui na garagem da república. Deixei, afinal de contas é quase Natal e quando eu era criança eu também tinha curiosidade sobre piscinas alheias.
A história começou a ficar estranha quando um deles perguntou: "E quando é que você nada nessa pscina hein?"
Respondi que eu era muito ocupada e quase nunca usava, além disso a pscina está uma porquice, com uma água meio marrom no fundo, horripilante.
Então outro me respondeu "Se a gente limpar ela pra você, você avisa quando vai nadar??? Que cor é seu bikini???"
E TODOS COMEÇARAM A ME OLHAR MALICIOSAMENTE E SOLTAR SORRISINHOS TARADOS
Sim, eles insinuaram, sarcásticamente, que queriam me ver de bikini, no portão da minha casa, aos berros... (imaginem um bando de cinco a sete garotos de nove anos fazendo insinuações sarcásticas aos berros no seu portão... Horrível né?).
Eu, meu salto quinze e o cigarro na minha mão ficamos sem reação! Porra, eu ia fazer o que? Mandá-los pra puta que o pariu? Tomá no cu viu, as mães de alguns deles me conhecem! Que situação desagradável.
Toda a minha fama de mau foi pro saco. E a gangue juvenil foi embora do meu portão cagando de rir na minha cara, enquanto a brasa do meu cigarro (também embasbacado) caía sobre o meu scarpan... Nossa, agora assim, escrevendo, quase chorei, preciso reagir melhor às loucuras do mundo...

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...enquanto isso, à 500 kilômetros de distância do local do ataque da gangue juvenil...

Minha amiga chegava no seu apartamento com seu bom humor costumeiro das 6 da tarde, em uma cidade como São Paulo. As sacolas de supermercado teimavam em grudar nas suas pernas, e ela amaldiçoava os inventores de embalagens alimentícias tão pesadas, enquanto jurava por tudo que é mais sagrado nesse mundo que em hipótese alguma usaria aquele sapato vinho de vinil outra vez (aposto que a verei com ele semana que vem!).
A luz da sala foi acesa com certa dificuldade, já que as cinco sacolas que carregava com seu braço direito tinham interrompido a circulação sangüínea daquele membro. Luz acesa e ela percebeu que os braços estavam ficando roxos e o pé já estava quase fazendo um tom sobre tom com a Porra do sapato vinho.
Mas era chegado o momento de se desfazer de sacolas, sapatos, passar o famigerado alcool anti-séptico nas mãos (eu ainda não acredito que ela tenha uma coisa escabrosa dessas na bolsa, mas beleza), e cozinhar alguma coisa bem gostosa, só de calcinha... Alegrias estranhas de quem mora sozinha.
Mas durante a fração de segundos necessária pra que ela montasse toda essa cena em sua cabeça, avistou ao longe, em um ponto nada estratégico da parede de sua sala, algo que fez ir por terra todos os anseios gastronômicos de nossa heroína. Era ela, a famigerada, a inimiga número 1 de mulheres que moram sozinhas... Uma barata voadora!
Um grito de horror foi inevitável!
Sim, pois toda mulher independente e bem informada sabe que baratas voadoras são a mutação do mal das baratas normais. Porque as baratas normais, leia-se, não dotadas de asas, correm de você quando te avistam, havaianas em punho, e um mixto de terror e ódio estampado em seu rosto.
Já as voadoras não!!!!! Não cara leitora, já vou lhe avisando que as baratas voadoras são dotadas de muito mais coragem do que as baratas normais, e ao lhe avistar não titubeiam um segundo sequer antes de alçar vôo em sua direção, e o pior MIRAM NA NOSSA TESTA! Talvez elas sejam capazes de ler nossos pensamentos, e saibam o horror instantâneo que nos acomete ao imaginar".. se essa barata filha da puta entra no meio dos meus cabelos eu vou ter de raspar a cabeça"
Após a paralisação causada pelo contato visual com a inimiga, nossa heroína, num ato de imensurável valentia achou um inceticida dentro do boxe que ela chama de lavanderia, e partiu pra cima da salafrária, que após alguns jatos generosos caiu no chão, meio bêbada, e se escondeu atrás do sofá.
Seguindo a arte milenar de ataques a baratas, nossa heroína borrifou inseticida em volta do sofá inteiro, fazendo praticamente um ritual de demarcação de território.
Porém ela sabia que ainda não estava segura! A barata com asas é deveras resistente e com certeza estava num canto atrás do sofá reunindo suas últimas forças para mirar, de surpresa, a testa da nossa protagonista.
Exatamente por isso ela se recolheu a sua insignificância, guardou as compras e foi estudar na cozinha, decretando para todas as criaturas vivas declaradas ou não de seu apartamento:
"Hoje a sala é da barata"

É, o mundo tá mesmo perdido!

Ps: Já adianto que no dia seguinte nossa protagonista avistou a barata morta, de barriga pra cima, porém com a cabeça e as antenas em direção à porta... Tentava fugir a sacana! menos uma barata voadora no mundo!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Hormônios, pra que te quero???????


Acabo de devorar uma panela de brigadeiro;

Esse final de semana, enquanto assistia a um jogo de vôlei de praia entre as duplas Juliana e Larissa x Maria Clara e Carolina, chorei quando ouvi a bronca que a Larissa dava na Juliana;

Um desconhecido me perguntou no metrô se eu fazia "trilha" (claramente por causa da minha mochila) e eu qause saí correndo pelo vagão de tanto medo;

Tive a pior cólica de todos os tempos (imaginem um alicate de unha aberto, esquecido dentro do seu útero. Isso! Agora tente levantar, andar, conversar ou sorrir nessa situação. Pronto, essa foi minha cólica! Ps: Se vc não tem um útero, sorte a sua, nunca vai saber o que é uma merda dessas);

Durante esse período minha chefe me liga perguntando porque eu não estou no escritório... Ocorre que eu JÁ ME DEMITI!

Depois não sabem o porquê do aumento da criminalidade feminina...

Eu sei que esse post tá bem mulherzinha, mas ninguém reclama comigo pois a minha reação será a mais imprevisível. Posso chorar, bater, cagar de rir ou cometer um assassinato.

Mas no fim, eu sempre recorro á velha e boa panela de brigadeiro!