Ok, eu to repetitiva, mas sabe como é. Ando ligeiramente grávida 24 horas por dia... Por incrível que pareça, entre óleos pra estria; vitaminas pra gestação, Ultra-sons e medinhos constantes do tipo: “Será que eu vou saber/querer/conseguir trocar fralda?” outras coisas, ainda, acontecem na minha vidinha.
Eu ainda passo mal pelo meu ex-chefe-propaganda-de-cueca-da-Calvin-Klein-Big (mas agora ele é meu noivo, pai do meu bebê e a gente tá comprando um apartamento – assunto pra um post todo a parte).
Little Big está cada vez mais me fazendo derreter por ele, e ainda me ensina coisas muito legais como a Música de abertura do Ben 10 e a usar o slogan do Cartoon Network como mantra( “Cartoon, a gente faz o que quer!”)
O trabalho continua sendo trabalho, com a diferença de que agora eu tenho que tentar entender de contabilidade, o que pra mim equivale ao serviço ingrato de um chinês preso na confecção clandestina aqui no centro de Sampa.
Eu virei “adevogada”de verdade, com direito até a carteira da OAB e, claro, pago uma anuidade de R$500 paus por isso...
Mas, mesmo com tudo isso acontecendo, e sendo muito assunto merecedor de post aqui no Sutia 44, eu hoje carrego a responsabilidade de um 44 no peito e de um bebê no ventre. Portanto meus caros o Theo vai continuar sendo assunto preferencial por aqui.
Mesmo que inesperadamente, como aconteceu hoje...
Eis que chega a hora do almoço e uma pessoinha dentro de mim avisa: “Mãe, tá osso, pode mandar ver na comida que o negócio por aqui tá racionado”, essa mensagem que o cérebro do Theo mandou pro meu foi rapidamente etendida pelo estômago no meio do caminho.
Restaurante do trampo, 11 reaus à vontade incluindo o suco e a sobremesa, paraíso da grávida!
Tudo corria bem até eu e Big adentrarmos uma Van pra ir retirar a minha carterinha de “adevogada” numa cerimônia pra lá de chata perto da Paulista. O convite pedia: Traje condizente com a profissão. O que no meu caso significa o acumulo de funções advogada-mãe-peituda.
Não tive dúvida, coloquei a única calça preta que ainda me serve, uma maxi-pull de malha cinza que deixa a minha barriga linda, e passei rimel e blush, o que é suficiente pra me deixar o mínimo apresentável. Eu tinha o máximo que me era permitido de glamour aos 6 (sim gente já são 6) meses deste estado interessante.
Mas no meio do caminho Theo e meu almoço tiveram um desentendimento sério na minha barriga. Não sei se foi a melancia com a rúcula, ou a laranja com o strogonoff, só sei que o barato ficou feio foi pro meu lado, que só tive tempo de descer da van no subsolo do trampo e chegar à privada mais próxima. E eu que pensava que essas coisas só aconteciam até o 4º mês. Me lembrem de usar a carteira da Ordem pra uma coisa realmente útil: processar os Autores de “O que esperar quando está esperando”.
Meu rímel borrou, me descabelei toda, fui vomitar num banheiro unisex e por isso tive que me equilibrar, em pé, pra acertar a mira no vazo (me dei melhor do que o pobre deficiente-peniano que usou o banheiro antes de mim, porque mijar pra fora da privada assim só tendo o pau torto mesmo), enquanto eu e o Theo botavamos o almoço pra fora, Big assistia à cena e tentava acalmar os 8 bombeiros da empresa que apareceram por lá e já chamavam a ambulância. Homem é tudo cagão mesmo...
Cheguei na solenidade numa situação nada solene. Com cara de quem aproveitou o cabelo e a maquiagem do dia anterior e com o Theo ainda tendo problemas de convivência com o meu almoço. Peguei a carteira antes que todo mundo e fora do salão-solene cheio de recém advogados usando trajes condizentes com a profissão mas incondizentes com o bom gosto. Gestante enjoada tem dupla preferência.
Nessas horas a gente até se pergunta: “Minha Santa protetora das mulheres parideiras, tem que ser assim tão cruel e desprovido de glamour carregar um bebê? Não precisava tanto amiga! Você podia ter pelo menos deixado a gente manter a nossa dignidade e maquiagem intocáveis...”
Mas esse momento descontrol dura poucos minutos, só até eu sentir os chutes do Theo enquanto ele faz a dança da vitória dentro do apê dele, após a brava luta contra o almoço-monstro.
Eu ainda passo mal pelo meu ex-chefe-propaganda-de-cueca-da-Calvin-Klein-Big (mas agora ele é meu noivo, pai do meu bebê e a gente tá comprando um apartamento – assunto pra um post todo a parte).
Little Big está cada vez mais me fazendo derreter por ele, e ainda me ensina coisas muito legais como a Música de abertura do Ben 10 e a usar o slogan do Cartoon Network como mantra( “Cartoon, a gente faz o que quer!”)
O trabalho continua sendo trabalho, com a diferença de que agora eu tenho que tentar entender de contabilidade, o que pra mim equivale ao serviço ingrato de um chinês preso na confecção clandestina aqui no centro de Sampa.
Eu virei “adevogada”de verdade, com direito até a carteira da OAB e, claro, pago uma anuidade de R$500 paus por isso...
Mas, mesmo com tudo isso acontecendo, e sendo muito assunto merecedor de post aqui no Sutia 44, eu hoje carrego a responsabilidade de um 44 no peito e de um bebê no ventre. Portanto meus caros o Theo vai continuar sendo assunto preferencial por aqui.
Mesmo que inesperadamente, como aconteceu hoje...
Eis que chega a hora do almoço e uma pessoinha dentro de mim avisa: “Mãe, tá osso, pode mandar ver na comida que o negócio por aqui tá racionado”, essa mensagem que o cérebro do Theo mandou pro meu foi rapidamente etendida pelo estômago no meio do caminho.
Restaurante do trampo, 11 reaus à vontade incluindo o suco e a sobremesa, paraíso da grávida!
Tudo corria bem até eu e Big adentrarmos uma Van pra ir retirar a minha carterinha de “adevogada” numa cerimônia pra lá de chata perto da Paulista. O convite pedia: Traje condizente com a profissão. O que no meu caso significa o acumulo de funções advogada-mãe-peituda.
Não tive dúvida, coloquei a única calça preta que ainda me serve, uma maxi-pull de malha cinza que deixa a minha barriga linda, e passei rimel e blush, o que é suficiente pra me deixar o mínimo apresentável. Eu tinha o máximo que me era permitido de glamour aos 6 (sim gente já são 6) meses deste estado interessante.
Mas no meio do caminho Theo e meu almoço tiveram um desentendimento sério na minha barriga. Não sei se foi a melancia com a rúcula, ou a laranja com o strogonoff, só sei que o barato ficou feio foi pro meu lado, que só tive tempo de descer da van no subsolo do trampo e chegar à privada mais próxima. E eu que pensava que essas coisas só aconteciam até o 4º mês. Me lembrem de usar a carteira da Ordem pra uma coisa realmente útil: processar os Autores de “O que esperar quando está esperando”.
Meu rímel borrou, me descabelei toda, fui vomitar num banheiro unisex e por isso tive que me equilibrar, em pé, pra acertar a mira no vazo (me dei melhor do que o pobre deficiente-peniano que usou o banheiro antes de mim, porque mijar pra fora da privada assim só tendo o pau torto mesmo), enquanto eu e o Theo botavamos o almoço pra fora, Big assistia à cena e tentava acalmar os 8 bombeiros da empresa que apareceram por lá e já chamavam a ambulância. Homem é tudo cagão mesmo...
Cheguei na solenidade numa situação nada solene. Com cara de quem aproveitou o cabelo e a maquiagem do dia anterior e com o Theo ainda tendo problemas de convivência com o meu almoço. Peguei a carteira antes que todo mundo e fora do salão-solene cheio de recém advogados usando trajes condizentes com a profissão mas incondizentes com o bom gosto. Gestante enjoada tem dupla preferência.
Nessas horas a gente até se pergunta: “Minha Santa protetora das mulheres parideiras, tem que ser assim tão cruel e desprovido de glamour carregar um bebê? Não precisava tanto amiga! Você podia ter pelo menos deixado a gente manter a nossa dignidade e maquiagem intocáveis...”
Mas esse momento descontrol dura poucos minutos, só até eu sentir os chutes do Theo enquanto ele faz a dança da vitória dentro do apê dele, após a brava luta contra o almoço-monstro.
Vale passar mal quantas vezes forem necessárias pra sentir o neném chutar e pra se olhar no espelho e pensar pela primeira (e talvez única!) vez na vida: A parte mais bonita do meu corpo é a minha barriga!!!