sábado, 22 de dezembro de 2007

Dia de fúria


Top 5 de coisas pra fazer quando se está realmente puta:

1. Fumar
2. Socar alguém (que pode ser substituído por um saco de areia mas o resultado não é tão eficaz)
3. Fazer planos de vingança
4. Vudú
5. Beber uma dose de uísque ( eu no caso entorno logo a garrafa!)

Top 5 de músicas para se ouvir quando está realmente puta:

1. Nancy Sinatra; "Bang Bang (My baby shot me down)"
Trilha sonora de Kill Bill Vol.I

2. Pumpkin & Honey Bunny (com direito à intro do assalto)
Trilha sonora de Pulp Ficition

3. Killing in the name off
Rage Against the machine

4. Essa Mulher
Arnaldo Antunes

5. Vou Festejar
Versão do Monobloco ao vivo

Essa última é pra sapatear sobre o defunto!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

A gangue juvenil e A barata X-Men

Esse mundo tá realmente perdido!
Fui assediada por uma gangue juvenil composta por garotos de (pasmem!) 9 anos!
No começo me pareceram uma turminha normal, tipo uma get along gang do interior paulista (só que formada por seres humanos e sem cantar aquela musiquinha idiota).
Eles quiseram ver a piscina de 2 mil litros que tem aqui na garagem da república. Deixei, afinal de contas é quase Natal e quando eu era criança eu também tinha curiosidade sobre piscinas alheias.
A história começou a ficar estranha quando um deles perguntou: "E quando é que você nada nessa pscina hein?"
Respondi que eu era muito ocupada e quase nunca usava, além disso a pscina está uma porquice, com uma água meio marrom no fundo, horripilante.
Então outro me respondeu "Se a gente limpar ela pra você, você avisa quando vai nadar??? Que cor é seu bikini???"
E TODOS COMEÇARAM A ME OLHAR MALICIOSAMENTE E SOLTAR SORRISINHOS TARADOS
Sim, eles insinuaram, sarcásticamente, que queriam me ver de bikini, no portão da minha casa, aos berros... (imaginem um bando de cinco a sete garotos de nove anos fazendo insinuações sarcásticas aos berros no seu portão... Horrível né?).
Eu, meu salto quinze e o cigarro na minha mão ficamos sem reação! Porra, eu ia fazer o que? Mandá-los pra puta que o pariu? Tomá no cu viu, as mães de alguns deles me conhecem! Que situação desagradável.
Toda a minha fama de mau foi pro saco. E a gangue juvenil foi embora do meu portão cagando de rir na minha cara, enquanto a brasa do meu cigarro (também embasbacado) caía sobre o meu scarpan... Nossa, agora assim, escrevendo, quase chorei, preciso reagir melhor às loucuras do mundo...

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...enquanto isso, à 500 kilômetros de distância do local do ataque da gangue juvenil...

Minha amiga chegava no seu apartamento com seu bom humor costumeiro das 6 da tarde, em uma cidade como São Paulo. As sacolas de supermercado teimavam em grudar nas suas pernas, e ela amaldiçoava os inventores de embalagens alimentícias tão pesadas, enquanto jurava por tudo que é mais sagrado nesse mundo que em hipótese alguma usaria aquele sapato vinho de vinil outra vez (aposto que a verei com ele semana que vem!).
A luz da sala foi acesa com certa dificuldade, já que as cinco sacolas que carregava com seu braço direito tinham interrompido a circulação sangüínea daquele membro. Luz acesa e ela percebeu que os braços estavam ficando roxos e o pé já estava quase fazendo um tom sobre tom com a Porra do sapato vinho.
Mas era chegado o momento de se desfazer de sacolas, sapatos, passar o famigerado alcool anti-séptico nas mãos (eu ainda não acredito que ela tenha uma coisa escabrosa dessas na bolsa, mas beleza), e cozinhar alguma coisa bem gostosa, só de calcinha... Alegrias estranhas de quem mora sozinha.
Mas durante a fração de segundos necessária pra que ela montasse toda essa cena em sua cabeça, avistou ao longe, em um ponto nada estratégico da parede de sua sala, algo que fez ir por terra todos os anseios gastronômicos de nossa heroína. Era ela, a famigerada, a inimiga número 1 de mulheres que moram sozinhas... Uma barata voadora!
Um grito de horror foi inevitável!
Sim, pois toda mulher independente e bem informada sabe que baratas voadoras são a mutação do mal das baratas normais. Porque as baratas normais, leia-se, não dotadas de asas, correm de você quando te avistam, havaianas em punho, e um mixto de terror e ódio estampado em seu rosto.
Já as voadoras não!!!!! Não cara leitora, já vou lhe avisando que as baratas voadoras são dotadas de muito mais coragem do que as baratas normais, e ao lhe avistar não titubeiam um segundo sequer antes de alçar vôo em sua direção, e o pior MIRAM NA NOSSA TESTA! Talvez elas sejam capazes de ler nossos pensamentos, e saibam o horror instantâneo que nos acomete ao imaginar".. se essa barata filha da puta entra no meio dos meus cabelos eu vou ter de raspar a cabeça"
Após a paralisação causada pelo contato visual com a inimiga, nossa heroína, num ato de imensurável valentia achou um inceticida dentro do boxe que ela chama de lavanderia, e partiu pra cima da salafrária, que após alguns jatos generosos caiu no chão, meio bêbada, e se escondeu atrás do sofá.
Seguindo a arte milenar de ataques a baratas, nossa heroína borrifou inseticida em volta do sofá inteiro, fazendo praticamente um ritual de demarcação de território.
Porém ela sabia que ainda não estava segura! A barata com asas é deveras resistente e com certeza estava num canto atrás do sofá reunindo suas últimas forças para mirar, de surpresa, a testa da nossa protagonista.
Exatamente por isso ela se recolheu a sua insignificância, guardou as compras e foi estudar na cozinha, decretando para todas as criaturas vivas declaradas ou não de seu apartamento:
"Hoje a sala é da barata"

É, o mundo tá mesmo perdido!

Ps: Já adianto que no dia seguinte nossa protagonista avistou a barata morta, de barriga pra cima, porém com a cabeça e as antenas em direção à porta... Tentava fugir a sacana! menos uma barata voadora no mundo!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Hormônios, pra que te quero???????


Acabo de devorar uma panela de brigadeiro;

Esse final de semana, enquanto assistia a um jogo de vôlei de praia entre as duplas Juliana e Larissa x Maria Clara e Carolina, chorei quando ouvi a bronca que a Larissa dava na Juliana;

Um desconhecido me perguntou no metrô se eu fazia "trilha" (claramente por causa da minha mochila) e eu qause saí correndo pelo vagão de tanto medo;

Tive a pior cólica de todos os tempos (imaginem um alicate de unha aberto, esquecido dentro do seu útero. Isso! Agora tente levantar, andar, conversar ou sorrir nessa situação. Pronto, essa foi minha cólica! Ps: Se vc não tem um útero, sorte a sua, nunca vai saber o que é uma merda dessas);

Durante esse período minha chefe me liga perguntando porque eu não estou no escritório... Ocorre que eu JÁ ME DEMITI!

Depois não sabem o porquê do aumento da criminalidade feminina...

Eu sei que esse post tá bem mulherzinha, mas ninguém reclama comigo pois a minha reação será a mais imprevisível. Posso chorar, bater, cagar de rir ou cometer um assassinato.

Mas no fim, eu sempre recorro á velha e boa panela de brigadeiro!





quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Tá todo arrependido, vai comer na minha mão!


Fui dar um beijo no português da padaria...







Mas ele não correspondeu!


Moral da História: Não viva as letras das músicas do Zeca Baleiro...

As da Perla sim, essas são boas!



Deu mole pra caramba hein!?

TREMENDO VACILÃO!

terça-feira, 27 de novembro de 2007

10 Coisas que eu odeio sobre mim mesma

1. Fumo digitando! Caem cinzas no teclado (que já está a maior porquice da história da informática); minha cortina do quarto fede por isso, e eu já queimei meu dedo indicador um sem número de vezes.

2. Eu enjôo rápido! De tudo, música, roupa, cabelo, cidade, país, família, número de celular.. Pego uma ica tremenda das coisas, e só tirar férias delas por um tempo ajuda a passar!

3.Meu quarto é uma bagunça! E parece que eu não tenho capacidade intelectual suficiente pra me tornar uma pessoa organizada (na verdade essa foi a pior desculpa que eu já dei por ter preguiça de colocar tudo em seu devido lugar).

4. Tenho muito sono de manhã! E o pior é que quase sempre eu nem faço samba e amor até mais tarde... Tomo café depois das 19h00 e isso me fode a vida...

5. Me sinto sozinha e não falo nada pra ninguém! Caraleo, que coisa mais idiota de se fazer, é um círculo vicioso, quanto mais sozinha vc se sente, menos conversa com as pessoas e acaba se sentindo mais sozinha...Dã!

6. Não uso agenda. Na verdade é quase um esporte, tenho uma agenda enorme mas nunca anoto nada nela, aí esqueço as coisas e fico puta duas vezes, a primeira por ter esquecido e a segunda por não ter anotado nada na maldita agenda (que eu ainda insisto em carregar).

7. Dou conselhos amorosos que eu nunca sigo (mas que atire a primeira pedra a mané que nunca fez isso!).

8. Tenho preguiça das pessoas. E sei que a primeira conseqüência disso é as pessoas terem preguiça de mim por tabela.

9. Bebo e esqueço. E continuo a beber (essa talvez seja a mais detestável de todas!).

10. Sinto raiva de todas essas coisas, e ao invés de fazer terapia escrevo tudo no blog, que pode (ou não) ser lido por alguém, que me dará (ou não) conselhos, que definitivamente eu não seguirei!

Ufa! desabafei

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Perguntas que não querem calar




Algumas perguntas metafísicas que eu andei fazendo pra mim mesma e não obtive respostas:

1. Porque quando passa um carro com o som muito alto a música sempre é ruim?

2. Porque a receita Academia + salada não é remédio pra minha barriga? (essa eu desconfio que seja pelo elemento "cerveja" que eu acrescento na equação)

3. Porque sempre que acaba uma fase da vida a gente acha que podia ter feito tudo diferente, mesmo sabendo que se pudesse voltar no tempo faría a mesma bosta, pois não ia saber quais coisas deram certo e quais deram errado?

4. Porque garotas divertidas sempre estão sem namorado?

5. Porque homens preferem as chatas?

6. Porque quando um cara te trata bem, mas muito bem, muitíssimo bem, depois de ter acabado de te conhecer você sempre acha que o cara é um maníaco, um louco, que tem toda a sorte de patologias psicológicas ou então que ele só está te tratando bem porque quer te comer?

7. Porque a gente finge que não sabe que no fundo todos os caras só querem nos comer, mas existe a sutil diferença entre os que te tratam bem pra conseguir isso e os que são escrotos mesmo?

8. Porque a Gisele Bündtchen tem aquele cabelo? PORQUEEEEEEEE??????

9. Porquê a gente tem que se separar das amigas no fim da faculdade?

10. Porquê a minha prima vai casar? (eu sei que eu já falei sobre isso, mas é que é um assunto que ainda me disperta dúvidas inquietantes)

11. Porquê eu não consigo dormir nem cagar sem antes ler aguma coisa? (qualquer coisa: jornal, composição de xampu, bula, livro, revista, gibi da mônica...)

12. Porquê eu vou ter que arranjar um emprego ano que vem? Eu estou bem sendo estudante, dura e cachaceira... Não quero subir na vida!

13. Porquê é mais fácil passar em uma entrevista de emprego quando se tem um pinto?

14. Porquê ninguém mais consegue parar de cantar a maldita música do Tropa de Elite?? (O morro do Dendê é ruim de invadir... e por aí vai)

15. Porquê a faculdade passou tão rápido e o ano de vestibular foi o mais longo da minha vida? (tudo bem, eu sei que Einstein já explicou isso ao mundo algumas décadas atrás, mas eu faço humanas e nunca consegui entender o que ele disse, portanto fico grata se alguém der o trampo de resolver essa mihna dúvida simples.)

Bom... por enquanto são essas as dúvidas... Eu tbm queria saber porquê eu gosto tanto de "Linha Direta", mas esse é um problema psicológico e não metafísico...

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Quem souber as respostas, por favor deixe em comentários no post! Grata!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Terra da garoa, muita garoa...GAROA PRA CARALHO!


Lá estava eu, de mochila e taieur na mão, indo pra São Paulo participar de uma dinâmica de grupo. Sim, pois após o fatídico fim da minha monografia e das aventuras pelo mundo acadêmico, é chegada a hora em que a água bate na bunda e a gente tem que ir procurar um emprego.


Desci do ônibus no Tietê e fui procurar a saída pro metrô. Já nesse meio tempo parecia que estava escrito na minha testa em letras garrafais CAIPIRA (logo abaixo do caipira tinha um "Me assalte", mas ainda bem que ninguém reparou). Achei o metrô depois de perguntar pra umas 3 pessoas onde era, as duas primeiras fingiram que eu não existia.


Entrei correndo, com medo de cair naquele buraco entre a plataforma e o vagão (coisa que só caipira tem medo mesmo) e sentei.


Foi então que um tiozinho começou a olhar com cara de reprovação pra mim. Pensei : "Caralho, tô cagada? Muito decotada? Tenho cara de mau-elemento? Qual é o problema desse vovô???"


Percebi finalmente que o problema não era eu, e sim a mnha mochila, que por acaso tem o tamanho de uma criança de sete anos. A televisãozinha do metrô, que me causou arrepios devido a sua modernidade, me avisava pra ficar à direita nas escadas, permanecer atrás da faixa amarela pra embarcar no trem e para COLOCAR AS MOCHILAS NA FRENTE DO CORPO E NÃO NAS COSTAS. Ok tiozinho, entedi o recado.


Saltei na estação e quando cheguei na catraca a minha amiga Anariá, idiota, segurava uma plaquinha colorida e brega onde se lia o meu nome e um "WELCOME TO SP", bem no naipe daquelas plaquinhas de aeroporto. Ninguém riu, só eu que quase mijei na calça.... O humor do povo de SP tbm é cinza.


No dia seguinte tava um tempo bunda. Nem sol nem chuva. Um frio congelante e a gente tinha que estar as 8 horas na Paulista (pra isso estávamos de pé já as 6 da madrugada...). Embecada dentro de um terninho colorido, pra contrastar com a nebulosidade monocromática paulistana, fomos eu, minha amiga e meu scarpan pro lugar da entrevista. E foi aí que eu reconheci o valor das trabalhadoras da capital... Três quadras e eu já estava com os pés latejando, depois de poças d´água puladas, escadas e ladeiras, tudo sem descer do salto. Vivas à arte milenar de usar salto alto em São Paulo.


Depois de tomar muita garoa na cara (sim, pq a chuva de são paulo é horizontal, portanto não adianta ter guarda-chuva) meu cabelo já não era mais o mesmo. Mas fui com a cara (molhada) e a coragem pro lugar da dinâmica. Quase fui atropelada no primeiro semáforo mas prossegui! Entrei no prédio e avistei meus concorrentes, pior AS MINHAS CONCORRENTES!!! Todas elas de terninho preto, camisa branca e esmalte clarinho E a idiota aqui com a roupa mais colorida que tinha na mala e ainda por cima de unha vermelha, só pra mandar São paulo tomar no cú.


"Pronto, rodei" pensei eu com minha cabeça úmida. Avistei as saídas de emergência mais próximas, ainda era tempo de desistir. Talvez São Paulo não me quisesse mesmo, e o ataque terrorista dos terninhos pretos e unhas de enfermeira era só mais um aviso, juntamente com o tiozinho do metrô e a garoa na cara.


Mas não! Não viajei 5 horas e meia num busão sem ar condicionado pra sair correndo nos 45 do segundo tempo, afinal de contas eu sou uma mulher ou um saco de batatas???


Seis horas depois estava na Augusta tomando uma breja, tão cosmopolita que ninguém poderia dizer que eu não sabia andar de metrô. Depois vimos uma peça bem cult na Paulista (onde a Anariá teve uma crise de riso que contaminou metade da platéia).


Terminei a noite num forró com toda a sorte de imigrantes nordestinos, que dançavam muito bem por sinal, mas que eram impegáveis (pra se ter uma idéia a melhor cantada da noite foi : "Imagina nós dois, de mãos dadas, passeando no shoping!"... Mas o cara era vesgo), rindo muito e paquerando um baterista esquisito (era o cara mais bonito da balada) mas que nem percebeu a minha existência.


Minha incursão na capital paulista terminou após um churrasco de intelectuais uspianos que discutiam sobre as representações sociais do candoblé, e sobre o quanto é mais legal estudar os xavantes do que os guaranis.... Mas que não sabiam fazer caipirinha! Que vergonha USP, que faculdade é essa da qual se sai sem saber beber cachaça?! É por isso que eu faço Unesp, e a Anariá é unespiana de coração.

Por fim comi um frango de padoca, e fui embora num domingo ensolarado, desta vez com a mochila na frente, sem pular o buraco do metrô e já sentindo saudades de garoas horizontais, de churrascos onde eu sou a bar-woman e principalmente de um certo apartamento na Vila madalena e sua moradora divertida, que mantém com orgulho suas raízes do sertão, só pra mostrar pra capital que ser colorido e divertido é bem mais legal!

São Paulo realmente contamina a gente.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

TCC - Totalmente Cheia de "cí"




A calamidade desse último mês se resumiu à minha ficha "calatográfica"...
Pra começo de conversa, se eu soubesse da existência da Monografia antes de prestar vestibular teria feito um curso técnico... Qua é a utilidade de um trabalho que, além de você mesma, só será lido por mais três pessoas? (fazendo uma projeção otimista)
E o pior, quando você pensa que o suplício terminou, pois entre introdução e referências bibliográficas salvaram-se todos, é aí que se engana, o "Fantástico Mundo do Acadêmico" preparou mais algumas pegadinhas para você!
A primeira delas é o sumário. Sim, porque como qualquer iniciante nesse mundo, onde a Plataforma Lattes é o Orkut e o site da Capes o Vídeo Show, eu achei chique de doer fazer um TCC com muitos títulos e subtítulos. Confesso que era uma das horas mais legais da minha sofrida produção acdêmica. Dar nomes bizarros aos 567 tópicos do meu trabalho. E qual não foi meu desespero ao perceber que todos esses tópicos deveriam estar no sumário, seguidos de malditos pontinhos até chegar aos números das páginas (que deveriam se localizar exatamente uns embaixo dos outros)!!!!!!!??????
Me recompuz, recorri ao tópico de "ajuda" do word e seu clips animado idiota, provavelmente inventado por um analista da Microssoft que não teve infância,e consegui descobrir, maravilhada, que Bill Gates, "o espertinho", deu um jeito de fazer o sumário por mim.
Passado esse susto veio a ABNT. Também não vejo lógica em haver uma Associação Brasileira de Normas Técnicas, que todo ano muda as normas de apresentação de trabalhos acadêmicos só para que pessoas manés como eu percam tardes de sono e noites no buteco formatando citações. Recuo de 4 cm. pra lá, tamanho de fonte 11 pra cá, noves fora o espaçamento simples e... Pronto, fase da ABNT superada!
Com o trabalho semi-pronto fui até a biblioteca da faculdade pra fazer a minha ficha catalográfica. Um quadradinho na folha de rosto responsável por classificar em três linhas um trabalho que você demorou oito meses pra fazer. Entreguei toda orgulhosa sumário, resumo e folha de rosto pra bibliotecária e dormi uma noite de sono tranquila.
Eis que no dia seguinte, abro meu e mail e lá está! Ela, a famigerada, ficha calatográfica com o TÍTULO do meu trabalho escrito de outro jeito. Mas um jeito que talvez era o certo! Caralho!!! Eu tinha feito capa, folha de rosto, sumário, folha de aprovação, enfim, toda essa merda com um erro crasso no título...
Já me imaginei sendo açoitada pelo Pasquale, enaqanto o Prof. Tiburcio do Rá-tim-bum esperava sua vez (sim, eu tive pesadelos com ele e sua cara branca quando criança... Aliás, o maquiador da TV Cultura nessa época não tinha coração, a cara do Prof. Tibúrcio parecia a do Ney Matogrosso na capa do Secos e Molhados, com um pouquinho mais de crueldade no olhar... Sem falar naquela boneca gigante horrorosa, que fazia papel de repórter, e o cara moreno da Brastemp era o câmera dela... Depois não entendem porque a nossa geração enche tanto a cara).
Corri para meu único ombro amigo nessas horas, Aurélio Buarque de Holanda. Porém até mesmo ele me deixou na mão. Diante desse quadro desesperador, entre Pasquales, profs. Tibúrcio e intrumentos de tortura, imaginei minha defesa da monografia começando com um erro de português na banca examinadora. Corri pro computador e me rendi à opnião da bibliotecária. Ela certamente bebe menos do que eu, tem portanto mais neurônios e conseqüentemente está certa.
Voltei pra casa pronta pra levar, finalmente, a monografia pra gráfica...No meio do caminho percebi a burrice que eu estava fazendo. O meu título estava certo! A bibliotecária da faculdade, que certamente tinha acabado de se alfabetizar no Mobral , é que estava errada. Volto correndo pra mudar outra vez o título e todo o resto, e também pra dar um jeito na tal "calatográfica", que continuava, calamitosamente, com um erro de "calatografia".
A atendente gente boa da biblioteca me disse que eu mesma podia consertar a cagada. Fui então, feliz e contente, pra Sessão de Graduação, perguntar quantas cópias em espiral eu tinha que entregá-los. Depois que eu fiz a pergunta a funcionária me olhpou com cara de quem ia vomitar:
- É no departamento que entrega o TCC, não aqui.
Não me resignei diante de tanta animosidade... Uma senhora com um corte de cabelo daqueles só podia mesmo ser de mal com a vida. Perguntei educadamente:
- Tudo bem, só queria saber quantas cópias são, você sabe?
Ela então tirou um misterioso livrinho branco de algum lugar debaixo do balcão e praticamente lançou na minha cara.
- Esse é o regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso do Direito. A resposta deve estar aí!
Peguei o livrinho e fui borocoxô pra casa. Além de ter deixado uma bibliotecária mobral afundar anos e anos de leitura na minha vida, eu descobri, no dia de mandar encadernar o TCC, que existia um REGULAMENTO sobre ele.
Repirei fundo, fumei um cigarro e fui pra gráfica... Pronto! Mesmo com erros de ortografia, regulamentos extemporânepos e citações fora da ABNT, a coisa tá feita. Já quase me formei, posso quase comemorar e depois me considerar uma quase desempregada.
Pelo menos não vou ser uma funcionária de mal com a vida e cabelo estilo o da Araci Balabaniã em Sai de Baixo; muito menos uma biliotecária dislexa... Chego no máximo a advogada bebum, porém sem medo de ser feliz (ou de ser açoitada pelo Pasquale e pelo Prof. Tibúrcio).
Ps: A Larica acha que o professor Tibúrcio ainda da aula... Existem pessoas pior que eu!Ufa!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Minha prima vai casar...


Todo mundo sempre ouviu falar da crise de meia idade. Os cinqüentões começam a fazer plantão na porta dos cursinhos pré-vestibular e as coroas entram na faca pra ficar com um corpinho de 20. Mas ninguém nunca discutiu sobre a crise do 1/4 de vida. Sim! Ela existe...e eu sou a prova viva disso. Eu admito, 1/4 é realmente uma perspectiva otimista... 23 multiplicado por 4 dá 92...

O único ser que eu tenho notícia de ter vivido até os 92 foi o tal do Linus Pauling (é, aquele da infame tabela!) tudo bem que foi à base de overdoses de vitamina C. Além de eu não ingerir doses cavalares de vitamina C, existem agravantes. Porres semanais, noites mal dormidas e o famigerado cigarro... Na verdade a minha crise de 1/4 de vida nada tem a ver coma vitaminas ou tabelas. São problemas muitíssimo mais sérios...

Algumas semanas atrás foi quando tudo começou... Era só mais um dia como outro qualquer, eu escovava os dentes pra ir pro estágio quando de repente percebi que, estivesse eu de boca aberta ou fechada, umas preguinhas permaneciam intactas nos cantos dos meus olhos. Eu estava com rugas! Na verdade não são muito bem rugas, mas um breve projeto delas! O suficiente pra me deixar apreensiva e com a certeza de que ia ter que comprar uma base nova.

Uns dias depois, fazendo a contagem regressiva pra entrega da minha monografia, me dei conta de outro grave indício da crise. Eu só tenho mais 4 meses pra perder a pança que cultivei durante 5 longos e intensos anos de buteco. A tarefa é árdua, já que meu metabolismo não é mais o mesmo...

Porém o golpe de misericórdia eu recebi na semana passada. Eu já estava quase me acostumando com as ruguinhas, tinha enxergado até um certo charme nelas (mesmo assim comprei um Renew Lifting Tridimensional, apesar de não fazer a mínima idéia do que seja um lifting tridimensional...). A pochete é uma questão de tempo e emepenho na academia. Mas surgiu um problema que não tem solução. Minha prima vai casar. Mas não é qualquer prima. É aquela que eu segurava a franja pra ela vomitar; que estava presente quando eu barangava nas baladas; aquela que me ensinou a dirigir falando no celular, fumando e tomando cerveja ao mesmo tempo... Era uma prima que, assim como eu, não ia casar, e que seria meu álibi durante as festividades familiares.

Minha primeira reação foi óbvia, prontamente perguntei: "Você tá grávida?"

Não...ela não está grávida, ela não namora a mais de oito anos, ela não é uma baranga e não vai dar o golpe do baú! Ela vai casar porque quer, e isso é ainda mais grave.

O que me resta é me conformar, passar meu creminho anti-rugas todos os dias e me empenhar pra perder a pança até a data do casório. Provavelmente eu vou ser aquela prima bêbada, que queima a largada da festa, comenta com a família do noivo sobre todos os ex-namorados da noiva e acaba a noite beijando um garçom do buffet de 19 anos que só consegue se expressasr através de onometopéias.

Certo estava o Linus Pauling, que com 23 devia encher a cara de Cebion efervecente e aproveitar o barato que dava pra criar tabelas horizontais que devem ser lidas na diagonal!

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Abortos pulmonares, equipes de resgate e "só doi quando eu respiro"

Não sei se foi o cigarro, a cerveja, o frio, o tempo seco ou as semanas a fio indo pro buteco toda noite..só sei que meu corpo finalmente entrou em colapso! Bolas atrás da orelha, uma tosse horrível, dores no pulmão direito, olhos lacrimejando enfim, era praticamente o Armagedon se manifestando em todos os meus sentidos.
Eu tinha que tomar uma atitude! Mas qual???
Pronto Socorro?
Não...tenho medo de morrer naquelas macas de corredor que sempre passam no Jornal Nacional, nas mãos de algum médico boliviano que amputou minha perna direita ao invés de fazer uma inalação.

Todas as pessoas que dirigiam estavam fora de casa, me contorcia sozinha tentando não tossir ainda mais para não completar o aborto natural que sofria o meu pulmão direito. O desespero tomou conta de mim, e repentinamente preocupações que antes eu nunca tinha tido pipocaram no meu pensamento:

"Se eu morrer agora, quem irá no meu enterro?"
"As pessoas vão se lembrar de mim como se eu nunca tivesse feito nenhuma merda durante a vida?"
"Vão me passar aquelas maquiagens anos 80 quando eu estiver no caixão?"
"Caralho, eu nem experimentei todas as drogas que eu queria!"
"Cadê a porra da minha carterinha do plano de saúde?"
"Eu quero minha mãe!!!!!" (Tudo bem, esse pensamento já tinha passado pela minha cabeça, várias vezes, mas eu tenho que manter a minha fama de durona, então vamos fingir que foi só nesse momento de extrema necessidade!)

Ilhada entre o aborto espontâneo de um pulmão, o sumiço da carteira do meu plano de saúde e um breve ataque alérgico relacionado à maquiagens dos anos 80, não restou mais nenhuma opção a não ser... Ligar para um ex-ficante. Sim, eu apelei, e isso vai contra todas as regras das mulheres solteiras de 20 e poucos anos que ainda conservam o mínimo de caráter, mas se tratava de um Armagedon, e eu precisava de um ombro amigo (ainda mais se o ombro viesse acompanhado por um braço da largura do meu pescoço!).
Em poucos segundos meu resgate chegou, sendo composto de: um ex-ficante, a Bocão chingando a atendente do plano de saúde, a Cúia, excepcionalmente branca, correndo pelo Restaurante Universitário da Faculdade tentado encontrar alguém que dirigisse e a Baby já tirando o carro da garagem.
Cheguei no Hospital escorada no ficante e a cada suspiro eu sentia que meu pulmão estava prestes a ser realmente expelido pelo meu corpo.Fui ao banheiro e tirei o sutiã pra respirar melhor e tive que agüentar o guardinha do hospital de olho no meu farol aceso. Nem morrendo a gente tem um pouco de paz...
Resultado da Aventura:

  1. Vou ter que ficar três dias de repouso, ainda bem que esse é o terceiro e último, e hoje eu já posso ir pro bar.


  2. Nunca mais ando com carteiras de plano de saúde vencidas, e estendo o conselho a qualquer mulher solteira que more longe dos pais.


  3. Vou deixar um testamento, pedindo que o Duda Molinos faça meu make up no velório, porque morrer com a cara da Sônia Braga em Dancin´g Days é muita humilhação!!!


  4. Contratei um jagunço e dei pra ele a lista de todas as pessoas que eu espero que compareçam ao meu enterro. Portanto, se eu morrer, apareça pra me dar adeus, ou você pode acabar tendo o mesmo destino que eu!


  5. Passei minha doença pulmonar para o ex-ficante, mas enfim, ele é maior de idade e vacinado, sabia o risco que corria! (sim eu estou sendo má, o cara realmente foi um fofo e eu sei que terei de retribuir a gentileza...)


  6. Por último, porém não menos importante, descobri que tenho amigas que nunca me deixariam morrer de aborto pulmonar, que com certeza compareceriam ao meu enterro e que jamais, em hipótese alguma, permitiriam que eu fosse enterrada com cara de Madona quando ela ainda era puta e não lia a cabala.


Meninas, obrigada! Pela preocupação de todas e pelo senso de humor até nas horas mais difíceis!



Amo vocês!



Ass: O Pombo Mais Legal desse mundo!!!



Ps: com a licença poética do "só doi quando eu respiro", já que meu aborto pulmonar me fez sentir na pele essa emoção...

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Quando a mulher honesta encontra o homem-médio

Quem é a mulher honesta?
Ou ainda quem é o homem médio?
Ninguém até hoje descobriu...
Mas o dia em que eles se encontrarem será o relacionamento juridicamente perfeito.
Eles manteriam uma união estável.
Depois assinariam um acordo-pré nupicial e se casariam com comunhão parcial de bens.
Então na lua-de-mel realizariam conjunção carnal (o que a mulher honesta nunca tinha feito até aquele momento).
Da conjunção resultaria um nascituro (que já tem seus direitos resguardados pelo Código Civil).
O nascituro cresceria e se tornaria um menor impúbere.
Desconfio que a mulher honesta seja a Sandy...e o homem médio pode ser o Alkmin! (eca...)
Coisas perfeitas e jurídicas me dão um certo nojinho....Efeito da monografia!

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Carta ao Sentimento de Culpa

Caro sentimento de culpa,

Como você tem aparecido por aqui com tanta frequência, resolvi te enviar esta carta pra esclarecer essas suas repentinas aparições.
Primeiro não sei como deveria chamá-lo. Seria de "caro", ou "querido" e talvez "necessário", quando na verdade gostaria de chamar de "seu sentimentinho filha da puta".
Você aparece nas horas mais impróprias e sempre sem ser convidado! Pode ser por um dia em que acordamos tarde (leia-se depois do meio dia) e não fizemos absolutamente nada. Pela barra de chocolate devorada até a última ponta. Ou então por aqueles momentos que não passamos com as amigas pra aproveitar o namorado. E ainda, quando você surge naquele almoço de domingo, porque não temos um namorado enquanto todas as nossas primas o tem e te olham com cara de pena.
O pior sobre você, na minha opnião, não é o simples fato da sua existência, e sim suas conseqüências. Por sentir-se culpada uma mulher pode fazer as coisas mais idiotas. Coisas essas que, não fosse a sua presença, ó famigerado sentimento, nunca faria.
Por estar na sua compania, a gente pode acabar sem ter coragem de se dar ao luxo de não fazer nada durante um dia, sendo engolida pelos milhões de coisas que temos pra fazer em todos os outros.
Podemos passar a contar as calorias de todas as coisas que comemos, mesmo sem saber se as informações das embalagens são fiéis à realidade.
A gente pode ainda passar a se sentir mal toda a vez que está com as amigas, pois deixou o namorado a Deus dará, e sentir-se uma traidora toda a vez que está com o namorado, pois a vida das parceiras continua apesar da nossa ausência.
Pior (essa é muito grave), corremos o risco de começar a namorar qualquer babaca por aí, já que sentir-se culpada por ser encalhada não é um sentimento muito agradável de se ter aos 23.
Pra finalizar, vou direto ao ponto.
Você tem estado em minha compania esses dias por dois motivos:

1 - O Primeiro foi um pequeno deslize...Tá, foi um grande deslize...Que envolveu meu anjo da guarda, vodka (muita!), um parachoque arrebentado, e um carro que não é meu . Não necessariamente nessa mesma ordem. Sua presença me fez pensar muito, tenho que reconhecer, e a conclusão a que cheguei é que não adianta ter você por perto! O que está feito está feito (por pior que tenha sido a cagada). E o que me resta é só pagar a funilaria. Bola pra frente! Mas dessa vez eu vou a pé e sem tanto goró.

2- O Segundo ponto é deveras mais complicado. Você veio me cutucar esses dias por causa de um coração partido. Que não era o meu. Veio me dizer que estava de volta já que eu não sentia a mesma coisa por aquela pessoa. Me lembrou sobre as minhas responsabilidades, e deu uma de raposa do pequeno príncipe:"...tú te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"...e blá, blá, blá.
Olha aqui seu sentimentinho desocupado, se eu tenho que me sentir responsável pela dor de cotovelo alheia quem o fará pela minha? E, afinal de contas, se tem alguém no mundo que gosta de mim, a última coisa que eu vou sentir em relação a isso, é culpa.

Portanto isso foi um Adeus, e NÃO um até-logo!
A carta vai em meu nome, mas as minas da república dão o maior apoio, então também não precisa aparecer por aqui tão cedo!

Sol

sexta-feira, 20 de julho de 2007

The purple way of life!!!

"Deus é purple!" disse a Zú dentro de um certo contexto que, após tanta Montila, eu já nem identifico mais.
Depois dessa semana eu até acredito que seja. Aliás, o mundo inteiro um dia vai se render e virar purple. Ser purple é mto mais legal! hehehehe e quem é que não quer ser cool hj em dia? (com a exceção de certas pessoas, né Cuia?).
Mas confesso que não é tarefa fácil. A minha experiência dentro do "purple way of life" começou em Campinas (lóóóóóóógico) em um show de mpb, com direito a percussão em cabaças e letras que eu nuca ouvi na vida com sotaque nordestino. Realmente tava muito Guimarães Rosa.
A identificação dos purples começa pela vestimenta, como eu pude perceber logo de cara. E a regra é muito simples: Vista-se como você se percebe, se sente, seja você. Eu, é claro, estava destoando total daquele ambiente purple, com minhas botinhas plataforma e minha calça jeans... Mas fui mto bem recebida por todos, e essa é outra característica do mundo purple: Não se julga as pessoas pelas roupas que vestem, ou pela cara que elas tem. Isso os meros mortais tem de aprender com os purples o mais rápido possível.
Outra coisa que aprendi fácil foi que purples dirigem mal pra caralho... Sim, vi a morte quando o Purna, um purple graçolíssimo que faz artes plásticas e tem a maior cara de desenho animado, quase bateu o carro a caminho do boteco que a gente tava indo pra dançar. Sim, purples saem só pra dançar! E dançam muito!
De algum modo secreto, que a minha parca experiência de um dia não me permitiu descobrir, purples se identificam uns aos outros, e assim conseguem se paquerar. Eu até que tentei paquerar as outras pessoas do bar, mas dar risada com os purples tava muito mais legal. Tem hora que só beijar homem é chato pra caramba, eu também quero ser purple e paquerar qualquer pessoa que eu ache interessante. O problema é que não é tão simples assim.Afinal de contas a gente nasceu menininha e aprendeu que o Ken era namorado da Barbie, e não a Suzy!
Que o diga a Salu. Talvez eu acabe sendo um dos maiores traumas da vida da moça, mas juro que foi sem querer. É, eu dei muita risada. Achei o máximo ela não conseguir entrar em igreja ou cemitério sem cagar de rir; chamar todo mundo de "filha da putinha" por causa do terça insana; de gostar da baixa gastronomia (leia-se torresmo com cachaça e comidas calóricas em grande quantidade); de me achar com cara de espartana; e de ter dado graças a deus de eu ter a mesma boca de manhã. Só que eu gosto de homem...Até eu me surpreendi com essa revelação, mas eu gosto mesmo é do Ken e seu cabelo engomadinho, no entanto se a minha amiga quer namorar a Suzie eu realmente acho o máximo, afinal de contas, até a Barbie é purple!

segunda-feira, 16 de julho de 2007

O preenchimento figurado do bojo!

Bocão, eu sabia que mais dia menos dia essa dúvida iria surgir!!!
E eis que é você quem faz a pergunta que não quer calar: Não sou peituda, portanto nunca saberei da responsabilidade de usar um sutiã 44? Claro que não! Usar ou não um 44 é uma questão de atitude, e não de preenchimento total do bojo. Logo, até gente que nem usa um sutiã pode carregar a responsabilidade de um 44..A questão chega a ser até metafísica, e é difícil exemplificar atitudes dos seres que assumem e carregam essa responsa. Enfim, pra mim, usar um sutiã 44 é assumir a sua feminilidade sem perder o senso do ridículo. Ser mulherão sem ser mulherzinha. É gostar de se cuidar e conseguir escrever uma monografia ao mesmo tempo. É sentar no bar com mais cinco amigas e beber mais que qualquer marmanjo com a barriga no balcão. E por aí vai... Lá em casa tem várias Bocão, e vc é uma delas, mesmo sem eu saber qual é o número do seu sutiã!

sábado, 14 de julho de 2007

Eis que surge o questionamento que eu sabia q viria! rssss (e tinha que ser da Bocão) Só que mais dia menos dia, o título do blog deveria ser explicado, afinal de contas um sutiã quarenta e quatro não é pouca coisa, é privilégio para poucas...
Mas não podemos nos prender ao sentido figurado da expressão. Usar um sutiã de tal envergadura requer grande responsabilidade, certamente. Mas essa responsabilidade não se resume a preencher satisfatoriamente ambos os bojos! Na verdade tem muita gente por aí que usa um 44 e nem sabe.
Portanto, lá vai. Usa um sutiã 44 quem:

- Tem conteúdo (e não necessariamente peitos) para preencher os dois bojos.
-

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Tá desconfortável isso aqui...

Tem certas coisas que a gente escreve, pensa e as vezes faz, que são segredos seus consigo própria (se é que isso é humanamente e gramaticalmente possível). Pra mim é o que seria esse tal blog! No entanto, como estou passando por um momento de transição e grandes mudanças na minha vida (leia-se de desespero e incertezas) resolvi arriscar.
Como toda típica geminiana eu posso enjoar desse negócio em umas duas semanas, ou duas horas, e abandonar por completo essa nova empreitada tecnológica...Mas no fundo acho que isso aqui vai acabar virando um jeito novo e engraçado de pessoas que hoje estão tão perto de mim, e amanhã só-deus-sabe, acompanharem as minhs idéias ou a falta delas.
É... tá bem desconfortável isso aqui rsssss

Sutiã 44

...porque só quem usa sabe da responsabilidade que tem!